Dr. Cassiano Maia, prefeito de Três Lagoas — a terceira maior cidade de Mato Grosso do Sul — e presidente da Associação dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados (AMUSUH), tem ampliado sua atuação para além das fronteiras do município. Atuando em defesa dos interesses das cidades impactadas por usinas e alagamentos, o gestor se manifestou de forma contundente contra a recente decisão do Congresso Nacional que pode elevar significativamente o custo da energia no país.

O chefe do Executivo municipal participou de diversas reuniões representando os municípios sedes de usinas hidroelétricas de todo o Brasil. Um dos principais focos foi a manutenção dos vetos presidenciais à Lei nº 15.097/2025, conhecida como o Marco Legal das Eólicas Offshore. A derrubada desses vetos por ampla maioria de deputados e senadores — inclusive da base aliada do governo federal — pode provocar, segundo estimativas do próprio governo, um impacto de R$ 525 bilhões no aumento das tarifas de energia até 2040.

Cassiano Maia alertou para os efeitos diretos dessa medida na vida da população, especialmente no bolso dos consumidores, e reforçou seu compromisso com a defesa dos municípios e da compensação financeira devida pela exploração hidrelétrica.

“O impacto da derrubada dos vetos vai além da tarifa. Afeta também os repasses da Compensação Financeira para a União, estados e, principalmente, os municípios. Continuarei lutando pela manutenção dos vetos 22 e 23, que evitariam prejuízos enormes às prefeituras e à população”, declarou.

Durante reunião com prefeitos de diversas regiões do país, Dr. Cassiano fez duras críticas à decisão do Congresso:

“Como prefeito e médico, vejo essa situação como uma esquizofrenia política. Um veto deve ser analisado com base técnica e no clamor popular — e isso foi ignorado. Em ano pré-eleitoral, é chocante ver tamanha incoerência”, destacou.

O prefeito reforçou que seguirá atuando, junto à AMUSUH, em defesa de uma política energética mais justa e acessível para todos os brasileiros.