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Três Lagoas,29/04/2024

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Israel pede a palestinos que abandonem área do hospital Al Shifa, em Gaza, e soldados invadem instalações

Fonte: g1.globo.com
Israel pede a palestinos que abandonem área do hospital Al Shifa, em Gaza, e soldados invadem instalações



Segundo o Hamas, que controla o território, civis morreram na operação.O Al Shifa, o maior hospital da Faixa de Gaza antes da guerra, é uma das únicas instalações de saúde que está parcialmente operacional no norte do território e também está abrigando centenas de deslocados. Palestinos retiram corpo de familiar morto em bombardeio israelense do necrotério do Hospital Al Shifa, em Gaza, no dia 15 de março de 2024
AFP
Soldados israelenses invadiram o complexo do Hospital Al Shifa, em Gaza, na madrugada de segunda-feira (18), em uma operação que, segundo as autoridades de saúde palestinas, causou várias vítimas e provocou um incêndio em um dos prédios.
O Exército havia pedido à população civil que abandonasse "imediatamente" a área do hospital Al Shifa, na Cidade de Gaza, cenário de bombardeios desde o amanhecer.
"Para todos aqueles que existem ou estão deslocados em Rimal e os deslocados em Al Shifa e seus arredores: vocês estão em uma zona de combate perigosa. A força israelense está operando duramente em suas áreas residenciais para destruir a infraestrutura terrorista", disse a nota, ordenando que as pessoas tomassem a estrada costeira em direção a Al-Mawasi, no sul da Faixa de Gaza.
Testemunhas afirmaram à AFP que panfletos com esta informação foram lançados na área.
Al Shifa, o maior hospital da Faixa de Gaza antes da guerra, é agora uma das únicas instalações de saúde que está parcialmente operacional no norte do território, e também está abrigando centenas de civis deslocados.
Os militares israelenses disseram que os soldados conduziram uma "operação precisa" com base na informação de que o hospital estava sendo usado por líderes seniores do Hamas, e foram alvejados quando entraram no complexo.
"Nas últimas horas, os soldados identificaram terroristas atirando contra eles a partir de vários edifícios do hospital. Os soldados responderam aos terroristas e atingiram vários deles", afirmou o Exército.
OMS se diz preocupada
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, criticou a ação de Israel no Al Shifa.
"Hospitais jamais devem ser campos de batalha. Nós estamos terrivelmente preocupados com a situação no Hospital Al-Shifa em Gaza, qua está colocando em risco profissionais de saúde, pacientes e civis", disse Tedros, em nota publicada em suas redes sociais. Ele afirma também que só recentemente o Al Shifa retomou minimamente suas operações.
Segundo os moradores do bairro de Al Rimal, onde fica o hospital, mais de 45 tanques e veículos blindados de transporte de tropas entraram na área do centro médico.
Vítimas civis
O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, disse que um incêndio começou na entrada do complexo hospitalar, causando casos de sufocamento entre mulheres e crianças que se abrigavam no hospital. Afirmou que a comunicação foi interrompida, com as pessoas presas dentro das unidades de cirurgia e emergência de um dos prédios.
"Há vítimas, incluindo mortos e feridos, e é impossível resgatar qualquer pessoa devido à intensidade do fogo e à mira de quem se aproxima das janelas", disse o ministério.
Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro, o Exército israelense efetuou operações em diversos hospitais do território palestino, interrompendo o atendimento médico em diversas cidades de Gaza. O governo israelense acusa o movimento islamista palestino de utilizar as instalações médicas como centros de comando.




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