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Três Lagoas,18/04/2024

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Conheça a história do espião de Cuba que trabalhou por 40 anos no governo dos EUA e chegou a ser embaixador americano

Fonte: g1.globo.com
Conheça a história do espião de Cuba que trabalhou por 40 anos no governo dos EUA e chegou a ser embaixador americano



O Departamento de Justiça dos EUA (órgão equivalente ao Ministério de Justiça) afirmou que essa é uma das infiltrações mais longevas e profundas do governo americano por um agente estrangeiro. Imagens de Victor Manuel Rocha; na última, ele aparece falando a um agente do FBI disfarçado
AP
Na segunda-feira (4), Victor Manuel Rocha, de 73 anos, ex-embaixador dos Estados Unidos na Bolívia, foi processado pela acusado de ter sido um espião de Cuba durante 40 anos.
O Departamento de Justiça dos EUA (órgão equivalente ao Ministério de Justiça) afirmou que essa é uma das infiltrações mais longevas e profundas do governo americano por um agente estrangeiro.
Ao longo das últimas décadas, ele teve os seguintes cargos no governo dos EUA:
Ele trabalhou no Departamento de Estado (órgão semelhante ao Ministério de Relações Exteriores) entre 1981 e 2002, segundo o Departamento de Justiça.
Nos anos de 1994 e 1995, ele foi conselheiro do Conselho de Segurança Nacional do governo dos EUA.
Entre 2000 e 2002, Manuel Rocha foi embaixador dos EUA na Bolívia.
Entre 2006 e 2012, ele foi conselheiro do Comando Sul do Exército dos EUA.
Como os EUA descobriram o espião
Nos anos de 2022 e 2023, ele teve conversas com um representante do Departamento Geral de Inteligência de Cuba. Nesses encontros, Manuel Rocha contou que trabalhou como espião durante décadas.
No entanto, o homem que Manuel Rocha pensava ser um dirigente dos serviços de inteligência de Cuba era, na verdade, um agente disfarçado do FBI.
Ações na Justiça dos EUA
Ele foi preso e é acusado de ter cometido diversos crimes federais, incluindo ter sido um agente estrangeiro ilegal e ter usado um passaporte obtido de maneira fraudulenta, de acordo com o Departamento de Justiça.
O procurador-geral Merrick Garland divulgou um comunicado sobre o caso. No texto, ele afirma que durante mais de 40 anos, Victor Manuel Rocha agiu como um agente do governo cubano e “buscou e obteve posições no governo do EUA que dariam a ele acesso a informação que não era pública e a capacidade de influenciar a política externa nos EUA”.
Homem é visto após estender duas bandeiras gigantes de Cuba nas laterais de um edifício que é vizinho da Embaixada dos EUA
Ramón Espinosa/AP




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