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Três Lagoas,20/04/2024

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Situação de brasileiros está resolvida, mas conflito é gravíssimo e Lula quer pausa humanitária, diz Mauro Vieira

Fonte: g1.globo.com
Situação de brasileiros está resolvida, mas conflito é gravíssimo e Lula quer pausa humanitária, diz Mauro Vieira

Ministro das Relações Exteriores concedeu entrevista coletiva neste domingo (12). Segundo ele, o presidente Lula manifestou interesse de receber grupo de brasileiros nesta segunda-feira (13). 'Situação desses brasileiros está momentaneamente resolvida, mas situação do conflito é gravíssima', diz Mauro Vieira
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que a situação dos brasileiros que deixaram a Faixa de Gaza neste domingo (12) está momentaneamente resolvida, mas que o conflito é gravíssimo e que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), continuará empenhado em sua solução.
O grupo de 32 brasileiros começou a se deslocar na manhã deste domingo (12) e no início da tarde embarcou em veículos fretados pela Embaixada Brasileira no Egito rumo à capital Cairo, em uma viagem de cerca de seis horas. A previsão é de que esse trajeto seja concluído por volta das 20h, no horário local (15h, de Brasília).
O grupo deve ficar na capital egípcia até a manhã de segunda, no horário local, para o voo de retorno ao Brasil na aeronave presidencial VC-2 (Embraer 190). A previsão é que os brasileiros desembarquem em Brasília por volta das 23h30.
"A situação desses brasileiros está momentaneamente, está agora, resolvida, mas a situação do conflito é gravíssima e o presidente lula continua muito envolvido na solução da questão. Tem falado frequentemente com muitos chefes de Estado, e com o secretário-geral da ONU, com os chefes de Estado da região, do Egito, de Israel e também do Qatar", afirmou.
Vieira disse ainda que Lula pretende tratar sobre o tema no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Em outubro, o colegiado rejeitou um texto proposto pelo Brasil sobre a guerra entre Hamas e Israel por conta de um veto dos Estados Unidos (veja mais abaixo).
"É sua intenção [do presidente Lula] voltar a tratar nesse momento da questão no conselho de segurança das Nações Unidas a partir dessa semana para que se possa encontrar uma forma de suspensão dessa hostilidade, cessação das hostilidades, e a criação de uma pausa humanitária que possa levar ao alivio da população civil palestina que se encontra ainda em Gaza", disse o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Durante entrevista neste domingo, o ministro afirmou também que Lula manifestou o desejo de receber o grupo de brasileiros que deixou a Faixa de Gaza nesta segunda-feira (13), de noite, quando está prevista a chegada do voo a Brasília. "Não vejo nenhuma dificuldade nisso, ele tem interesse", declarou.
Ainda, de acordo com o chanceler brasileiro, houve boa vontade dos governos de Israel e do Egito na retirada dos brasileiros da região.
"Se não aconteceu antes, não foi só com o Brasil, foram com todos outros países. Havia uma lista de países e nacionais que estavam prontos, esperando pela partida, alguns países tinham 500, 600 nacionais. Nossa lista era menor. Entraram em uma ordem de prioridade que foi seguida e atendida. Mas saímos, acredito que talvez tenha sido o oitavo ou décimo dia de passagem dos civis, dentro do que foi negociado e acordado com os lados envolvidos", acrescentou.
Conselho de Segurança da ONU
Em outubro, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitou um texto proposto pelo Brasil sobre a guerra entre Hamas e Israel por conta de um veto dos Estados Unidos. O documento chegou a ter 12 votos favoráveis.
O texto brasileiro que foi à votação condenava os ataques terroristas do Hamas e cobrava de Israel - sem mencionar o nome do país - o fim do bloqueio à Faixa de Gaza.
No documento, o governo brasileiro também propunha a criação de um corredor humanitário para retirar civis da zona do conflito Hamas-Israel.
Na ocasião, Mauro Vieira avaliou que a "paralisia" do Conselho de Segurança da Organização das ONU estava gerando efeitos prejudiciais às vidas e à segurança de milhões de pessoas, em meio ao conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.




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